Biliwê - Abra os Olhos

Direção
Rose Satiko G. Hikiji e Josep Juan Segarra
Ano de publicação
2016
Duração
7:56
Sinopse

“Ele necessita preservar a sua vida”. A frase ecoa a tragédia de quem precisa procurar refúgio. Uma figura silenciosa no palco, coberta de coltan, celulares ensanguentados colados ao seu corpo; uma guerra distante, por refugiados tão próximos. 
Performance "Não à guerra do Congo", no 1º Festival do Dia Internacional do Refugiado, 19 de junho de 2016, São Paulo.

Segundo Maior país da África, um dos países mais ricos do mundo em recursos naturais. Hoje, vítima de suas próprias riquezas por uma guerra de quase 20 anos e que já resultou em mais de 20 milhões de mortes e desaparecidos - uma guerra escondida aos olhos do Ocidente. 
A RD Congo é um país geoestratégico. As empresas capitalistas exploram suas riquezas sem moral nem respeito ao ser humano. No centro da disputa, que envolve o próprio governo do Congo, Ruanda, Uganda e Burundi, está o coltan, uma mistura de metais. Ele é fundamental para a composição dos chips utilizados nos celulares, notebooks, desktops e outros eletrônicos. O Congo tem nada menos que 80% das reservas mundiais. O país é palco do mais sangrento conflito do mundo desde a Segunda Guerra Mundial. O espaço territorial da RD Congo é semelhante ao do Brasil: dois países que possuem as maiores riquezas naturais no mundo. O conflito armado no Congo é uma guerra extremamente sangrenta; os sequestros, estupros e chacinas são rotineiros.

English subtitles
facebook.com/afro.sampas
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Ficha técnica:
Performance: Não à guerra do Congo, de Shambuyi Wetu
Músicas: Biliwê (+improviso), de Yannick Delass
Argumento: Josep Juan Segarra, Rose Satiko G. Hikiji, Jasper Chalcraft e Shambuyi Wetu
Câmera: Josep Juan Segarra e Rose Satiko G. Hikiji
Edição: Josep Juan Segarra
Produção: Laboratório de Imagem e Som em Antropologia 
Apoio: rIVER Movies
Projeto: Fazer musical e patrimônio cultural africano em São Paulo
Ano: 2016
Duração: 7’56”